“Há mundos que nascem do barro
e do sopro. Outros, da memória e do silêncio. Este nasceu do tempo — e de sua
prisão.”
- Sete estrelas douradas em espiral,
simbolizando os sete volumes como estações da alma.
- Um templo envolto em brumas, evocando o
Villaggio como espaço sagrado e memorial.
- Uma figura luminosa ao centro, representando Lefèvre como arquétipo do amado, do guia espiritual e da presença eterna
- Essa composição visualiza o universo mitopoético que você construiu — delicado, contemplativo e profundamente simbólico.
O Legendarium de Lefèvre é
a crônica de um mundo que se dobra sobre si mesmo, onde o tempo não é linha,
mas espiral. Cada volume é uma janela para uma era, uma travessia, um eco.
Do
Príncipe que caminha entre realidades às Cartas que desafiam o esquecimento,
esta heptalogia é um mapa de mitos, um compêndio de destinos entrelaçados. Lefèvre, o nome que atravessa os
sete títulos, não é apenas personagem — é arquétipo, é autor, é testemunha. Ele
é o fio que costura o tecido do impossível.
📘 O Príncipe de
Lefèvre
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro do encontro e da perda, da revelação e do
silêncio. O Príncipe de Lefèvre não é apenas o início da heptalogia — é
o nascimento de um mito íntimo, onde o tempo se curva diante da memória e o
amor se torna verbo espiritual.
Narrado por uma voz que é ao
mesmo tempo testemunha e protagonista, o volume revela a travessia de um jovem
que encontra no príncipe Adrien Georges de Lefèvre não apenas um companheiro,
mas um espelho da alma. Entre o Villaggio encantado, o Templo sagrado e as
estações da saudade, desenha-se uma jornada de amor profundo, marcada por
encontros silenciosos, cartas de seda e despedidas que não cabem em palavras.
O príncipe, figura de nobreza e
sensibilidade, é mais que personagem: é arquétipo do amado perdido, do guia
espiritual, do mistério que se revela e se esconde. Sua presença atravessa o
tempo, e sua ausência molda o narrador em dor e transcendência.
Este volume é uma elegia ao amor
que desafia o tempo, à espiritualidade que se encarna em gestos, e à memória
que se recusa a morrer.
Fragmentado como a alma que ama,
híbrido como a vida que sonha, O Príncipe de Lefèvre é o início de uma
constelação literária que brilha no escuro da existência.
📘 Em Algum Lugar no
Tempo
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro da escuta interior, da travessia silenciosa
entre o que foi e o que permanece. Em Algum Lugar no Tempo não é uma
busca por respostas, mas por ecos — ecos de um amor que não se mede em
instantes, mas em eternidades vividas no espírito.
Lefèvre, agora ausente em corpo,
torna-se presença em memória, em sonho, em oração. O narrador caminha por
paisagens que são mais estados da alma do que lugares físicos: o Villaggio, o
Templo, o Tempo. Cada espaço é um espelho onde o passado se reflete com ternura
e dor.
As cartas, os gestos, os
silêncios — tudo é rito. O tempo aqui não é cronológico, mas simbólico: é o
tempo da alma, da espera, da revelação. Lefèvre é o amado, o mestre, o ausente
que nunca parte. E o narrador é o discípulo do invisível, aquele que aprende a
amar no intervalo entre os mundos.
Este volume é uma meditação sobre
o amor que transcende a presença, sobre a espiritualidade que se revela nas
pequenas coisas, e sobre o tempo como morada do sagrado. Um livro que não se lê
— se contempla.
📘 Travessia
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro da passagem. Travessia é o rito
iniciático do narrador, que abandona o território da contemplação para adentrar
o espaço do sagrado em movimento. Lefèvre, agora figura ausente e ao mesmo
tempo presente em tudo, torna-se guia invisível de uma jornada interior que não
se mede em distâncias, mas em profundidade.
O tempo já não é linha, mas véu.
O Villaggio se transforma em paisagem simbólica, onde cada estação é um espelho
da alma.
O narrador caminha entre o
silêncio e a revelação, entre o gesto e o espírito, entre o que foi e o que
ainda pulsa. A travessia é feita por dentro — e cada passo é uma oferenda.
Neste volume, a linguagem se
torna oração, e a memória, sacramento. Lefèvre é o ausente que conduz, o amado
que se faz verbo, o tempo que se encarna. O narrador, por sua vez, é o
discípulo que aprende a caminhar com os olhos fechados, guiado pela luz que não
se vê, mas se sente.
Travessia é o livro do
meio — o ponto em que o mito se curva, e o espírito se abre. Uma obra que não
se lê com os olhos, mas com o coração em estado de escuta.
📘 As Brumas de
Villaggio di Lefèvre
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro do depois. Depois da travessia, depois da
ausência, depois da fé. As Brumas de Villaggio di Lefèvre não começa —
ela permanece. Como uma névoa que não se dissipa, como um nome que já não se
pronuncia, mas ainda ecoa.
O narrador, agora em estado de
escuta profunda, retorna ao Villaggio não para buscar o Príncipe Adrien, mas
para habitar o espaço que ele deixou. O Villaggio, por sua vez, não é mais
cenário — é personagem, é templo, é espelho. Suas brumas não escondem, revelam.
Revelam o tempo cíclico, o amor que virou substância, a dor que virou semente.
Cada capítulo é uma manhã
suspensa, uma carta não enviada, uma estação que não parte. O Príncipe, ausente
em corpo, torna-se presença em vento, em piano, em glicínias que sorriem. O
narrador, que já foi jovem apaixonado, exilado e peregrino, agora é guardião.
Guardião da memória, da espera, da fé que não precisa mais prova.
Este volume é uma elegia à
permanência. À espiritualidade que se encarna em objetos, em gestos, em
silêncios. À saudade que já não dói, mas acompanha. À esperança que não exige,
mas repousa. Um livro que não se lê — se habita. Um Villaggio que não se visita
— se escuta.
📘 A Estrela Lefèvre
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro da luz que não cega, mas revela.
A Estrela Lefèvre é a
manifestação celeste de tudo o que foi vivido, perdido, amado e contemplado nos
volumes anteriores. Lefèvre, agora estrela, não é apenas lembrança — é presença
luminosa, guia silencioso, constelação íntima.
O narrador, em estado de
contemplação profunda, não busca mais o amado — ele o reconhece em tudo. A
estrela não está no céu, mas no gesto, na bruma, na música, na glicínia que
floresce sem razão. O Villaggio torna-se templo, e o tempo, sacramento. A espiritualidade
se acende em cada página como um rito de luz.
Neste volume, o amor se torna
verbo cósmico. Lefèvre é o astro que não se apaga, o nome que não se pronuncia,
mas que vibra em cada silêncio. O narrador, agora alquimista da memória,
transforma dor em beleza, ausência em presença, tempo em eternidade.
A Estrela Lefèvre é o
livro da revelação. Um cântico àquilo que não se explica, mas se sente. Uma
oferenda à luz que nasce da sombra. Um poema que não termina — apenas brilha.
📘 Cartas de Lefèvre
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro da escrita como sobrevivência. Cartas de
Lefèvre reúne fragmentos de um amor que não se apaga, mas se transforma em
verbo, em papel, em silêncio que fala. Aqui, o Príncipe de Lefèfre, também
alquimista da saudade, escreve não para lembrar, mas para permanecer.
As cartas não são apenas
mensagens — são sacramentos. Endereçadas ao Narrador, elas atravessam o tempo,
o espaço e o invisível. São escritas com tinta de alma, em papel de ausência, e
carregam o peso leve daquilo que não pode ser dito em voz alta.
Neste volume, o Villaggio
torna-se arquivo sagrado, e o tempo, mensageiro. O Narrador é o destinatário
eterno, o amado que não responde, mas que escuta com o espírito. O Príncipe,
por sua vez, é o escriba do indizível, aquele que transforma dor em beleza,
ausência em presença, silêncio em oração.
Cartas de Lefèvre é o
livro da fidelidade espiritual. Um relicário de palavras que não morrem. Uma
oferenda ao amor que escreve mesmo quando não há mais resposta. Um cântico
epistolar à eternidade do vínculo.
📘 O Prisioneiro de
Chronos
Sinopse mitopoética (fiel à
obra publicada): Este é o livro do tempo revelado. O Prisioneiro de
Chronos encerra a heptalogia como um rito final, onde o narrador — agora
plenamente consciente de sua travessia — confronta o senhor do tempo, não como
inimigo, mas como reflexo. Chronos não é apenas prisão: é medida, é memória, é
testemunha.
Lefèvre, que foi príncipe,
estrela, ausência e verbo, torna-se agora tempo encarnado. O narrador, por sua
vez, é aquele que compreende: não há libertação sem aceitação, não há
eternidade sem entrega.
O Villaggio, o Templo, as Cartas
— tudo converge para este instante em que o tempo deixa de ser linha e se
revela como espiral.
Neste volume, o silêncio é
definitivo, mas não é vazio. É plenitude. A linguagem se dissolve em
contemplação, e o amor se torna substância do tempo. O Narrador é o prisioneiro
que liberta, o tempo que ama, o nome que permanece.
O Prisioneiro de Chronos é
o livro da transfiguração. Um epílogo que é também prólogo. Uma oferenda à
eternidade que habita o instante. Um cântico final àquilo que não se pode
prender — o amor que atravessa o tempo.
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